20 abril 2010

Contos do sabiá...

Nunca é para sempre nunca?...

~ O tempo mudou, o mundo girou e o sabiá voltou.
Nesse novo tempo, nada melhor que uma penagem nova.
Mais dourada que nunca, para esquentar essa nova temporada.~

Pousa na minha janela
E encanta com seus contos
Dessa vez mundou o tom
Para um lindo e triste
melodia de paixão.

E era assim:
Lá de longe
Vejo um desbravador
Destemido, determinado
A nunca mais sofrer
Com coisas do tipo
Amor.

Destemido! Certo que enfretaria um mundo
Sem ilusões, sem dor e nem aceitar que
É capaz de sofrer
Por alguém que possa aparecer.


Quem é que manda chover?
Que manda queimar e arder
No fogo da paixão?
E quem vai dizer que
nunca é para sempre nunca?
Quem vai dizer que nunca vai amar ?


E um dia apareceu
Alguém que possa ser
A estrela, sol, raio e luar.
Um brilho. Que brilho!
Calor. Que calor!
Medo. E que medo...

De perder, você sabe o quê...

E o destemido correu
Preferiu se ferir a
fazer alguém sofrer.

Mesmo sabendo...
Fez de conta que fez certo.
Porquê acreditava que tudo era finito.
Porquê, na verdade, tinha medo
De ser abandonado.
De ser esquecido.
De ser uma fera ferida.

O tempo passou e o sabiá disse que
Ele ainda continua apaixonado.
Mais do que nunca, porém
Se escondeu atrás de um mundo virtual.
Onde não precisava sentir.
Apenas ser lógico e
Somente existir.

Ser o que quiser
Sem nada a temer.

Mas descobriu que nunca para sempre, não é nunca.


[E conviver com a dor. A gente se acontuma. Será? Acho que não.
Leia também: Primeiro Conto do Sabiá]



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